A Graça que é uma desgraça? Uma refutação a Robert Marques e a Cultura do Reino

Nesses últimos dias, o Pr. Leonardo Ribeiro, amigo e companheiro na fé, me mostrou a publicação do “Cultura do Reino”, um ministério missionário liderado pelo pastor Robert Marques 1. Embora sejam críticos “novos” que até então eu não conhecia, citam críticas velhas e já refutadas.

Meu objetivo aqui não é atacar esse ministério – tenho certeza que está abençoando vidas. Nem ao menos atacar o Pr. Robert que creio ser um irmão em Cristo. Pretendo unicamente fornecer uma resposta do nosso lado. Já que a HG foi citada, e eu me identifico como um proponente, assim como um estudioso do assunto, tenho o direito de resposta. Não respondo somente em meu nome, mas no nome de todos os filhos da Graça que creem na Hiper Graça divina.

  1. Definição do termo

A publicação do Pr. Robert Marques começa com a seguinte declaração:

“O termo Hiper Graça tem sido usado para descrever uma nova onda de ensino que enfatiza a graça de Deus em detrimento dos atributos de santidade de Deus”

Robert simplesmente repete o mesmo “pecado” da maioria dos críticos HG do Brasil: a falta de embasamento e comprovação ao definir o que é a Hiper Graça. Se ele fosse definir a Teologia calvinista, a teologia Luterana ou a arminiana, as referências seriam exigidas. Por que, ao tratar da Hiper Graça, Robert se posiciona de forma tão simplista e desinformada? Só posso concluir que ele não possui nenhum embasamento, apenas citou o que aprendeu de outro.

Devido à falta de embasamento, Robert comete uma deturpação do ensino HG. Segundo ele, enfatizamos a Graça de Deus em detrimento de outros atributos. O erro começa na primeira premissa: o ensino HG não defende que a Graça é meramente um atributo divino. Para nós, a Escritura é clara ao se referir à Graça como a própria pessoa de Cristo.

Em João 1:17 lemos que a Graça “veio” (uma descrição pessoal), em Tito 2:11 Paulo afirma que a Graça “se manifestou” (apareceu). Quem se manifestou? O próprio Cristo. Ainda em Tito 2:11, Paulo dá mais duas características pessoais e cristocêntricas à Graça: A) Salvação: “graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens.”; B) Ensinamento: “Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente”.

Logo, a Graça não é um “pedaço” do caráter divino, mas a essência. Quando falamos de Graça, falamos do próprio coração de Deus. O teólogo presbiteriano Dane C. Ortlund mantém a mesma posição:

“… puramente falando, não existe ‘coisa’ como graça. Essa é a teologia católica romana, na qual a graça é um tipo de tesouro acumulado que pode ser acessado por vários meios cuidadosamente controlados. Mas a graça de Deus chega até nós, nem mais, nem menos que Jesus Cristo vem até nós. No evangelho bíblico, não nos é dado nada; nos é dada uma pessoa.”2

Antes que haja confusão na interpretação das minhas palavras, quero destacar que enxergamos todos os atributos divinos à luz da Graça. Já que a Graça é a pessoa de Cristo, e somos informados de que Jesus é a expressão exata de Deus (Hebreus 1:3; 2 Coríntios 4:4; Colossenses 1:15), logo, todos os aspectos do caráter de Deus devem ser interpretados à luz de Sua Graça, isto é, de sua essência.

Ortlund, perspicazmente, expõe a relação intrínseca entre graça e santidade no seguinte comentário:

Assim, quanto mais o coração é puro, mais horrorizado ele fica com o mal. Também o coração mais puro, mais naturalmente, é atraído para ajudar, aliviar, proteger e confortar, enquanto um coração corrupto fica parado, indiferente. Assim é com Cristo. Sua santidade considera o mal revoltante, mais revoltante do que qualquer um de nós jamais poderia sentir. Mas é essa mesma santidade que também atrai seu coração para ajudar, aliviar, proteger e consolar.3

  1. Engano em relação à pessoa de Cristo?

Esse tipo de mentalidade ensina que Cristo é um caminho de facilidades sem arrependimento, oferecido como se fosse um remédio barato.

Ele diz, “Jesus morreu pelos pecados que eu ainda vou cometer. Logo, posso continuar vivendo a vida da minha maneira. Afinal, já estou salvo mesmo.”

Aqui, Robert Marques expõe ainda mais a ignorância sobre a Hiper Graça.

Esse tipo de reclamação me lembra a parábola dos trabalhadores (Mateus 20). Na parábola, vemos a história de um proprietário que contrata trabalhadores ao amanhecer (v.1), outros as nove da manhã (v.4), ao meio dia, e até mesmo às cinco horas da tarde (v.6). Ao anoitecer, o proprietário decide pagar a todos pelo dia de trabalho. O curioso é que todos os trabalhadores – tanto aqueles vieram cedo pela manhã, como os contratados pela tarde – recebem o mesmo salário: 10 denários.

Os que trabalharam desde o início da manhã se sentiram injustiçados. O proprietário apenas exclamou: “Não tenho o direito de fazer o que quero com o meu dinheiro? Ou você está com inveja porque sou generoso?”(v.15)

Quando pregamos o amor e a graça abundante de Deus, somos confrontados por aqueles trabalhadores que, suados pelo sol e esforço próprio, reclamam da facilidade da nossa mensagem.

A questão é: se Deus, sendo generoso e doador, decide nos dar gratuita e facilmente todas as coisas, o que você poderia fazer?

Se a Graça é dEle, e Ele é Senhor, como diria Robert, pode fazer dela o que bem entender.

Outro detalhe é que a mensagem da graça não é tão fácil como sugerida pela cultura do reino. Na verdade, é muito difícil crer que a Obra de Cristo é suficiente, é muito difícil acreditar que nossos esforços não têm validade em diversas verdades, é muito difícil crer em um Evangelho tão fácil.

O segundo parágrafo de Robert é simplesmente deprimente de ler. É aquilo que chamamos de falácia do espantalho: quando um argumento é distorcido para então ser refutado. Já respondi a isso inúmeras vezes aqui no blog VT.

Deixo a citação de dois nomes importantes do ensino HG. O Dr. Paul Ellis afirma:

Pregue o evangelho da graça e alguns perguntarão: “Se a graça de Deus é maior que meu pecado, por que não posso continuar pecando?”. Essa foi a questão que Judas está enfrentando aqui. A graça de Deus nos ensina a dizer não à impiedade, mas a licença nos ensina a dizer sim.

Jesus morreu para nos libertar, mas podemos perder nossa liberdade de duas maneiras; por legalismo ou licenciosidade. A primeira coloca etiquetas de preço na graça gratuita de Deus, enquanto a segunda remove as etiquetas de preço do pecado. A licenciosidade diz para fazer o que quiser, pois estamos debaixo da graça e não da lei. É uma verdade parcial que leva ao cativeiro e à morte.4

Joseph Prince comenta o seguinte sobre as consequências do pecado:

O pecado é destrutivo. O pecado separa casamentos, famílias e entes queridos… Então deixe-me deixar isso absolutamente claro: o pecado é horrível! O pecado vem com consequências danosas. Sou contra o pecado e é por isso que prego a graça de Deus! Sua graça é a única resposta para vencer o pecado!

Da mesma forma, se alguém está deliberadamente se envolvendo no pecado e vivendo um estilo de vida pecaminoso, ele será queimado pelas consequências destrutivas que vêm com o pecado.5

  1. Jesus é apenas Salvador e não Senhor?

Ele acredita que Jesus é apenas o seu salvador, não o seu Senhor. É um Evangelho sem discipulado.

Na verdade, nós acreditamos que o Senhorio de Cristo deve ser visto à luz da Sua Graça e obra consumada. O Senhor que nos salva é o mesmo salvador que nos ama. Ele é Deus, é Rei dos Reis, é o Alfa e o Ômega. Porém, decide se relacionar conosco por uma via filial – como Pai e filho.

Como é Soberano e Senhor, ninguém pode lhe dizer para fazer o contrário, não é mesmo Robert?

O Senhor a quem servimos é gracioso. Na verdade, é Sua Graça que nos faz servos humildes e preciosos. Temos um claro exemplo disso na vida de Pedro. Quando Jesus lhe encontrou no mar da Galileia e operou a pesca milagrosa, abençoando ele e seus companheiros com fartura abundante, a resposta de Pedro foi: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador!” (Lucas 5:8). Foi a bondade de Deus que levou Pedro ao arrependimento (Romanos 2:4) e a consciência de Jesus como Senhor.

O teológo Jeff Mc Swain escreve: “a graça é sobre o ‘Sim’ incondicional de Deus na pessoa de Jesus Cristo. Seu chamado para que nos comprometamos com ele [como discípulos] está embrulhado em seu compromisso conosco. Quando Cristo chama uma pessoa para obedecer, significa tirar o jugo pesado e colocar o leve. Discipulado não é uma luta pelo poder, mas sim uma relação de amor …”6

  1. Não precisamos nos arrepender dos pecados?

Ele pensa que Deus concede perdão aos seus pecados, mas que não precisa se arrepender deles.

Qual é a definição bíblica de arrependimento? Mudança de comportamento? Contrição e tristeza? Não, é uma mudança de mente. O termo grego metanoia significa exatamente isso. O verdadeiro arrependimento é uma mudança de mentalidade. Quando utilizado no contexto da salvação, o arrependimento é uma mudança de mentalidade sobre Cristo e sua obra. É isso que todos os pregadores da Hiper Graça defendem.

Fragale destaca que “a palavra grega que é traduzida como ‘arrependimento’ é metanoia, que significa mudança de mente (meta = mudança; noia = mente)”.7 Da mesma forma, Joseph Prince proclama que quando pregamos a bondade de Deus estamos levando “Metanoia” (arrependimento às pessoas).8

Ao tratar do arrependimento em relação ao pecado, todo cristão é chamado a mudar sua mente em relação a suas falhas. Antes, víamos o pecado como algo normal, agora o vemos como uma oposição à nossa nova identidade.

Além disso, é a consciência do perdão de pecados e da graça de Deus que geram o abandono de pecados por parte do cristão, e não o contrário. Não deixamos os pecados para sermos perdoados, nós os deixamos porque sabemos que fomos perdoados.

Se as pessoas precisam deixar os seus pecados para serem salvas, então por que precisam de um salvador? Por que precisam de Jesus se podem lidar com o pecado sozinhas?

Essa é a mensagem da religiosidade, não do Evangelho. A religião diz que você precisa se limpar antes de ir a Cristo! Por acaso, você se lava antes de tomar banho? É Jesus quem nos lava. A mensagem da religião é: deixe seus pecados para que Cristo te salve! Porém, o Evangelho diz: venha a Cristo e Ele te salvará dos seus pecados (João 6:37; 8:24)!

É porque as pessoas não conseguem renunciar a seus pecados que precisam de Jesus (Romanos 3:21-24). É por isso que somente a Graça transforma (Tito 2:11-12).

O comentário do Dr. Paul finaliza esse ponto:

O arrependimento baseado na fé é feito em resposta a algo que Deus fez. É a mudança de coração e mente que acontece quando você encontra sua graça. Muitas vezes fica evidente quando nos voltamos para Deus em louvor e gratidão.9

  1. Lei e ira de Deus

Pensa que a Lei e a ira de Deus foram anuladas. Sendo assim, acredita que é possível viver do jeito que quiser.

Marques parece nos mostrar quais devem ser as únicas motivações de santidade do crente: o medo da ira de Deus e a obrigação da Lei. Se tirarmos da equação cristã a Lei e a ira de Deus, não nos resta nenhuma motivação para uma vida íntegra.

Isso é estranho. Se os cristãos são só motivados a agirem em santidade e pureza pelo medo da ira de Deus ou por mera exigência da Lei, podemos dizer que eles de fato foram transformados?

Não ensinamos que a Lei foi “anulada” no sentido em que Robert acusa. Embora Paulo tenha usado o termo “anulação” em referência à Lei (Hebreus 7:18-25 NTLH), não é no sentido de ignorá-la ou jogá-la fora. Na verdade, a Lei tinha o único propósito de nos guiar a Cristo, mostrando nossa miséria e falta (Veja Romanos 3:21; Gálatas 2:23-24). Assim, quando Cristo manifestou integralmente sua obra na cruz, a Lei cumpriu sua função (Romanos 10:4). Nesse caso, a Lei não foi revogada, ou colocada para debaixo do tapete. Na verdade, ela foi cumprida (Mateus 5:17).

Precisamos dar a devida importância a passagens como, “vocês não estão debaixo da lei, mas debaixo da graça.” (Romanos 6:14); “vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo.” (Romanos 7:4); “Mas agora, morrendo para aquilo que antes nos prendia, fomos libertos da lei” (Romanos 7:6). O teólogo David G. Peterson afirma que é improvável que essas e outras passagens “se refiram simplesmente a libertação da condenação da lei ou de um mal-entendido legalista, ou abuso dela.”10

Agora, isso significa que estamos livres para fazermos o que quisermos? De forma nenhuma. A diferença é que agora nossa moralidade está baseada na identidade e não mais na Lei. A motivação do “viver corretamente” na Nova Aliança não é mais as letras gravadas em pedras (2 Coríntios 3:7), mas a nossa união com Cristo.

Grant Macaskill faz um comentário formidável sobre esse ponto, ao discutir o texto de Colossenses 3:9-10.

Essa é a imagem moral central da passagem: os pecados devem ser abandonados, não porque sejam contrários aos mandamentos, mas porque são contrários à nossa identidade em Cristo.11

A motivação da vida santa não é mais a regulamentação da lei, mas o relacionamento com a pessoa de Cristo. O teólogo luterano Gerhard Forde comenta que, “o evangelho é a fonte de santidade, o poder de Deus para salvação. Não é a Lei”.12 O exímio exegeta Douglas Moo também comenta que a Lei “não é mais uma fonte direta e imediata ou juiz da conduta do povo de Deus.”13

O Evangelho é, em si, suficiente para florescer em nossos corações uma aversão pelo pecado ao contemplarmos a beleza de nosso Salvador. O tão citado Jonahtan Edwards também afirmou certa vez que é a “visão da beleza divina de Cristo que dobra as vontades e atrai os corações dos homens. Uma visão da grandeza de Deus em seus atributos pode subjugar os homens.” Segundo Edwards, ao ver apenas a grandeza de Deus, “a inimizade e a oposição do coração podem permanecer em sua plena força e a vontade pode resistir inflexível, enquanto um vislumbre da glória moral e espiritual de Deus e a suprema amabilidade de Jesus Cristo … vence e abole essa oposição e inclina a alma a Cristo…”

Pregadores HG não negam a ira de Deus. Na verdade, as opiniões a respeito desse ponto são divididas em praticamente duas categorias: 1) Alguns defendem que a ira de Deus permanece sobre os incrédulos e descrentes (Joseph Prince, Andrew Wommack); 2) Outros focam na “ira vindoura” defendendo que por causa da obra expiatória de Cristo, a ira de Deus não está sobre a humanidade.
Todavia, no futuro, a ira será derramada sobre os incrédulos, por recusarem a obra de Cristo (Paul Ellis, Andrew Farley).

  1. Sobre o sofrimento e a responsabilidade

Acredita que foi livre do sofrimento e da responsabilidade.

Nenhum pastor HG defende que estamos livres do sofrimento. Todos concordamos que o crente passa e passará por tribulações e dificuldades nessa vida terrena. Veja duas publicações do Joseph Prince e Mauricio Fragale como exemplo.14 Se a frase fosse que a HG “acredita que podemos ser livres do sofrimento”, então, concordaríamos 90%. É uma mudança muito significativa. Embora o crente enfrente desafios nessa vida, sempre há um escape, uma saída que se manifesta no Salvador. Esse salvador é pleno e tem a capacidade e o desejo de nos salvar de todos os males.

Porém, concordaríamos 90% porque cremos que há sofrimentos inerentes ao cristão, ainda nessa vida. Trata-se da perseguição. Prince comenta que “nenhuma das verdades de proteção encontradas na Palavra de Deus nega que somos chamados e recebemos o privilégio de sofrer perseguição por causa do Seu nome.”

Robert Marques, como a maioria esmagadora dos críticos, não entende a diferença entre responsabilidade e esforço próprio. Não negamos a responsabilidade do cristão por seus atos ou por sua vida aqui e agora. Como cristão, tenho a responsabilidade de viver uma vida integra. Porém, nessa responsabilidade, tenho a escolha de tentar viver essa vida pelo esforço, ou pela graça. Logo, a responsabilidade diz respeito à escolha, e não à direção da escolha. O ensino HG não ataca a escolha, mas a direção errônea que muitos fazem dela.

  1. Ser humano no centro de tudo?

Sua mente pensa que o ser humano está no centro de tudo com uma mensagem focada na necessidade.

A mente de um “Hiper gracista” não está focada no ser humano. Como o nome já diz, nossa mente está focada na Graça, na pessoa de Cristo. Ouso dizer que a teologia ou posição mais cristocêntrica da atualidade é a Hiper Graça. Acreditamos que nossa identidade, salvação, libertação, vida cristã, etc., estão na pessoa de Jesus. Ele é tudo o que temos, somos e podemos.

Além disso, o Cristo que recebemos é o mesmo que se manifestou em carne e viveu entre nós. É o Cristo que supriu todas as necessidades de seus seguidores e daqueles que vieram até ele.

Jesus fez inúmeros milagres e maravilhas, atingindo todas as áreas da vida humana: 1) Saúde — curando enfermos; 2) Perdão de pecados; 3) Libertação de demônios; 4) Libertação de males da alma; 5) Libertação de catástrofes e eventos cósmicos; 6) Multiplicação financeira — na pesca e nos pães. Ele é o salvador holístico, que alcança todas as áreas da vida humana.

Somos centrados no Cristo do Evangelho, porém, o Cristo do Evangelho é um perfeito doador. Ele ama suprir às nossas necessidades e nos abençoar, da mesma forma que um pai ama ver seus filhos brincando com novos carrinhos da hot wheels. Para o pai, carrinhos não são necessidades básicas da vida, como água, pão e cama, mas isso não diminui sua importância. Na verdade, são necessidades de carinho, amor e identidade. É importante para o filho, logo, é importante para o pai.

Esse é o Cristo do Evangelho. Ele não é oco, sem conteúdo, para que nos possamos preencher. Ele é repleto de conteúdo, e esse conteúdo é “graça sobre graça” (João 1:16). De fato, é uma Hiper Graça.

  1. https://www.instagram.com/p/DBkBpLyxaeM/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA== ↩︎
  2. https://www.crossway.org/articles/the-reason-we-dont-feel-theweight-of-our-sin/ ↩︎
  3. Ibid. ↩︎
  4. https://thegracecommentary.com/jude-1/#jude1v4 ↩︎
  5. https://www.josephprince.com/bible-questions/holy-living/is-grace-a-license-to-sin ↩︎
  6. Movements of Grace: The Dynamic Christo-realism of Barth, Bonhoeffer, and the Torrances ↩︎
  7. Mauricio Fragale, Vivendo na Graça Superabundante (Belo Horizonte, Bello
    Publicações, 2020), pág. 54. ↩︎
  8. Joseph Prince, Revolução da Graça, (Bello Publicações, 2017), pág. 34. ↩︎
  9. Paul Ellis, “Myth: Hypergrace Preachers are Against Repentance”, Escape to
    Reality, 20 de Agosto de 2014, website: https://escapetoreality.org/2014/08/20/hyper-grace-repentance/ ↩︎
  10. David G. Peterson, Possessed by God: A New Testament theology of sanctification and holiness: 1, pág. 178 ↩︎
  11. Grant Macaskill, Vivendo em União com Cristo, pág. 111. ↩︎
  12. Gerard O. Forde, The Lutheran View, pág. 80-81 ↩︎
  13. Douglas Moo, Romans 1-8, pág. 343 ↩︎
  14. https://www.facebook.com/share/p/vEha8HtuuZnqj22F/
    https://www.josephprince.com/meditate-devo/is-there-no-suffering-for-the-believer ↩︎

Eliezer Oliveira
Eliezer Oliveira

Tenho 25 anos e sou diretor do Blog Vida Trocada, autor dos livros E Ele nos tornou Santos, Nada Além do Sangue (Livro Publicado) e Hiper Graça: O Que Realmente Defendemos (Livro Publicado). Também sou coautor do livro Interpretando a Escritura. Sou professor do curso Universidade da Graça, Vida na Graça e Teologia com Graça, e também atuo como Escritor Fantasma para alguns ministérios. Atualmente estou cursando Teologia (ESTÁCIO), sou casado com uma escritora maravilhosa, amante da leitura e de um bom café.

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