Agradar ou desagradar a Deus?!

Muitos de nós estamos tentando agradar a Deus com inúmeras coisas e muitos estão tentando não desagradar, uns com temor e tremor tentando guardar a Lei, ou talvez, cumprir as regras da denominação religiosa. Já a outra parte, presa a uma visão de falta e necessidade constante. Éramos pecadores quando Cristo morreu por nós (Romanos 5:8) e ainda nos vemos pecadores, éramos corruptos, bandidos, ladrões de toda espécie, quando Ele se entregou por nós, e ainda nos vemos assim. Éramos, de fato, desagradáveis ao Pai por causa do pecado, antes da cruz, mas deste lado da cruz não. A questão é mais profunda e sublime do que imaginamos, ela não pode ser alcançada com nada além da fé verdadeira. Na verdade, para ser mais claro, a fé do Filho de Deus (Gálatas 2:20), na qual devemos viver se ainda não vivemos. Cristo Jesus é a Graça de Deus, o presente que nos foi dado.

Parafraseando (Gálatas 2:20), “já não vivo mais eu, mas a graça de Deus vive em mim, e essa vida que agora, eu vivo, vivo pela fé da graça de Deus.” A mais absurda e maravilhosa verdade é que a Graça veio (João 1:17), não foi dada como a Lei de Moisés.Isso nos fala dessa essência maravilhosa de nosso Pai Celestial, Ele se deu completamente, e veio para se entregar. O Amor  se derramou em nossos corações por meio do Espírito Santo que nos foi dado (Romanos 5:5), percebe a grandeza dessa atitude? A liberdade precisa que ela nos traz? O Pai se derramou por nós em nossos corações depois de entregar o bem mais precioso, seu próprio filho, e Jesus Cristo, o Filho de Deus, se entregou de bom grado, a pedido do Pai, e a nós, deu a vida eterna, ou seja, Ele mesmo. E também nos deu o doce Consolador e Ajudador, Espírito Santo. Em suma, Deus, o criador de tudo que há de bom, perfeito e agradável, se deu a nós.

Não fomos criados para tentar agradar a Deus, ou servir a Deus ou adorar a Deus, fomos criados por Deus para desfrutarmos dEle em Sua plenitude, como meu mano Eliezer Oliveira diz em seu livro: “Somos recipientes do Amor”. Devemos portanto, nos arrepender, entendendo que arrependimento é mudança de ideia, mudar a ideia de que não somos agradáveis a Deus e que devemos tentar agradá-lo, ou tentar não desagradá-lo, mas, a verdade é que já somos agora, totalmente agradáveis a Deus em Cristo Jesus (Efésios. 1:6), e Ele mesmo, o Amor em pessoa nos fez assim, obra prima para Ele. O Amor nos cuida, guarda, supre de maneira plena, completa.

A suficiência de Cristo Jesus e Sua obra consumada são claras para mim, e suficiência não é algo pequeno, pífio, é na verdade, grandioso e imensurável como Jesus, a Graça é. Portanto, repito, a questão não é agradar a Deus ou desagradá-lo, a questão é, Ele mesmo nos fez “Agradáveis a Si mesmo no Amado!“. Creia nessa maravilhosa e libertadora verdade, não damos nada a Deus, a não ser a resposta: Pai, eu quero, obrigado!

Jeff diCristo, filho amado do Pai Celestial e totalmente agradável a Ele.