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Resenha do livro Hiper Graça – Podemos pecar à vontade?
Como muitos já sabem, há algumas semanas o livro Hiper Graça: O que Realmente defendemos foi lançado. Esse livro foi escrito pelo meu noivo Eliezer Oliveira, e fui convidada por ele a escrever sobre algum ponto do livro, um ponto que eu tenha gostado e achado muito importante destacar.
Como qualquer livro excepcional, foi difícil encontrar um único ponto que se destaque, pois todo o livro é de extrema importância para esclarecer e refutar as críticas a respeito da Hiper Graça. Mas eu escolhi um tema super polêmico – apesar de tudo que está relacionado com a Hiper Graça ser considerado polêmico – e muito abordado pelos críticos.
Os críticos costumam responder à mensagem da Graça com a seguinte pergunta: “então podemos pecar à vontade?”
É esse o ponto que decidi destacar sobre o livro Hiper Graça, já que o autor Eliezer Oliveira esclarece com maestria o porquê essa dúvida é levantada e responde com clareza e base bíblica o motivo pelo qual isso não é verdadeiro.
Na página 304 do livro Hiper Graça: o que Realmente Defendemos, Eliezer Oliveira começa a tratar dessa acusação.
A mensagem centrada em Cristo do Evangelho põe em perigo os muros da justiça própria e ameaça o status do cristão que tenta a todo custo se santificar e justificar por meio de suas obras. Pelo fato de não ter argumentos para apelar, o crítico precisa atacar a veracidade prática de nossa mensagem, incitando a pergunta capciosa: Então eu posso pecar à vontade?
Como Eliezer destaca, essa mensagem da “Hiper Graça” é um perigo para aquele cristão que acredita poder se justificar e santificar pelas próprias obras, pelo esforço próprio, pois ela destaca a total e completa insuficiência do homem.
Os críticos também dizem que essa mensagem é um escape diário para o pecado, que ela diminui ou “suaviza” o pecado. Mas se assim fosse, os crentes que ouvem essa mensagem e a recebem, deveriam viver vidas de pecado, vidas desenfreadas, mas não é isso que acontece.
Na página 305 do livro, Eliezer esclarece isso:
Na verdade, em minha experiência diária na Hiper Graça tenho visto inúmeros testemunhos de irmãos e irmãs que têm experimentado a liberdade contra pecados e vícios de álcool, drogas e pornografia. Os críticos já leram os livros de Prince e viram os inúmeros testemunhos – não são poucos – de vidas transformadas pela mensagem da Graça? Poderiam também ler o site oficial de Prince e verificar os testemunhos?
Do mesmo modo, existem inúmeras pregações HG em que pastores e líderes se opõem ao pecado e proclamam uma vida prática a partir da nossa identidade. O que os críticos HG fazem a respeito disso? Ignoram completamente; jogam para debaixo do tapete; fazem alguma coisa que os impede de racionalizar e concluir que a nossa mensagem não dá legalidade a libertinagem.
Essa é a verdadeira realidade de quem está “dentro da Hiper Graça”, ou seja, de quem vive centrado em Cristo e em sua Obra. Não há espaço para o pecado, pois o crente é preenchido com a vida de Cristo. Como o apóstolo Paulo diz em Gálatas 2:20 “Já não sou mais eu que vivo, mas Cristo vive em mim”.
Jesus pode habitar no crente juntamente com o pecado? Claro que não. Quando nos tornamos moradas do Espírito Santo, quando recebemos o Espírito de Cristo em nós, nós morremos para o pecado.
Em Romanos 6 isso fica bem claro: “Nós, os que morremos para o pecado, como podemos continuar vivendo nele?” Se estamos mortos para o pecado, ele não pode mais nos dominar.
É disso que se trata a mensagem da Graça, de que nós morremos para o pecado e nascemos de novo, para viver uma vida livre do pecado. Vivemos agora para Cristo, pois Ele passa a ser o centro de nossas vidas.
Eliezer trata sobre essa centralidade nas páginas 306 e 307 de seu livro:
A centralidade de Cristo pode resultar em duas ações extremas. Uma delas é benéfica e é o produto do encontro do homem insuficiente com o Cristo suficiente. A outra reação é a fuga do homem insuficiente que não consegue compreender como tal graça pode ser suficiente. Desde os tempos de Cristo, a mensagem da Graça tem a capacidade de atrair pecadores e expelir fariseus e religiosos. A história não está se repetindo atualmente? É isso que eu gostaria de chamar de dupla reação ao Evangelho da Graça. (pág. 306)
A mensagem da Graça suscita reações controversas porque se opõe à centralidade do nosso ego, de nosso senso de justiça própria, ao nosso “eu” que se denomina capaz de gerar salvação, identidade e plenitude. (pág. 307)
Eliezer demonstra nessas linhas, que o perigo da mensagem da graça, está ligada ao ego do homem, porque ela ataca a sua justiça própria, a sua tentativa falha de querer alcançar o inalcançável, de querer conseguir pela força do próprio braço aquilo que somente Deus pode nos dar.
Por exemplo, a bíblia é clara em dizer que a salvação é somente pela graça, somente pela fé, somente por Jesus Cristo (João 3:16; Efésios 2:8-9; João 14:6). Mas ainda assim, há quem acredite que precisa conquistar a sua salvação.
O Apóstolo Paulo se refere a esta questão em Gálatas 3:3: “Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne?” Se somos salvos pela fé, nossa salvação também é mantida e assegurada pela fé. Não podemos ganhar nossa própria salvação. Por isto, também não podemos manter nossa salvação.
Então, dito isso, os críticos alegam que se o cristão pode fazer qualquer coisa e ainda assim ser salvo, ele vai viver uma vida libertina. Porém, é aí que está o ponto-chave dessa questão. O crente que conheceu e entendeu a mensagem da Graça, não vai querer viver uma vida libertina, porque ele é uma nova criatura (2 coríntios 5:17).
Como já vimos antes, o próprio apóstolo Paulo deu uma resposta para essa questão levantada de que a mensagem da graça promove o pecado. Ele diz em Romanos 6:1-2: “Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?”
E é exatamente esses versos que os críticos da Hiper Graça usam para confrontar os pregadores HG. Como resposta, Eliezer trata sobre esses versos de Romanos 6 na página 310 e 311:
Pelo tom do capítulo 6, e pela imediata resposta de Paulo, podemos concluir que o apóstolo estava respondendo uma acusação frequente feita contra o seu ensino. É importante destacar que a resposta de Paulo para a acusação “então podemos pecar à vontade” não é baseada nos imperativos da Lei, mas nas declarações do Evangelho. O apóstolo afirma diversas realidades do Evangelho: A) Estamos mortos para o pecado – não “matando a nós mesmos” (v.2); B) Fomos batizados, sepultados na morte de Cristo (v.3-4); C) O nosso velho homem foi crucificado com Cristo, e ressuscitamos com Ele em nova vida (v.5-6).
Não são esses pontos principais e fundamentais no ensino HG?
Nas próximas páginas do livro, Eliezer continua destacando diversos pontos que nos mostram que a verdadeira mensagem da Graça não dá licença para pecar, e refuta os principais argumentos dos críticos a respeito disso.
Para Eliezer, o antídoto para uma vida desenfreada no pecado não é a Lei, mas a Graça.
Recomendo que se você deseja realmente conhecer do que se trata a mensagem da Graça, leia este livro, pois nele, Eliezer trás os principais pontos da mensagem, responde diversas críticas e esclarece todas as dúvidas que já foram levantadas a respeito do que a Hiper Graça é e defende.
Se deseja saber mais sobre a Hiper Graça, conheçe o livro “Hiper Graça: O que Realmente Defendemos“, um tratado completo sobre o ensino HG!
Após mais de quarenta anos em uma denominação onde uma das principais doutrinas é a “guarda”da lei , o Espírito Santo me revelou a maravilhosa graça de Deus. Desde de lá então não tive nenhum ímpeto de querer praticar o pecado só porque estou debaixo da Graça, muito pelo contrário, amo o meu querido Jesus cada vez mais e o meu desejo é sempre fazer a Sua perfeita e agradável vontade, e Ele me deu poder para isso.🙏
Amém irmã! Fico muito feliz que você tenha tido um encontro com a maravilhosa Graça de Deus. Jesus nos libertou para vivermos livres! Livres do medo, do pecado, da condenação. Por isso, escolhemos viver em gratidão a esse amor.
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