Victor Azevedo Ensina heresias? Respondendo às Críticas

Nota: O blog Vida Trocada, por meio do escritor Eliezer Oliveira, gostaria de destacar que não compactua ou concorda com as últimas polêmicas envolvendo o Victor Azevedo. A posição expressa no texto abaixo se relaciona com as polêmicas falas do Victor de 2019 – sobre especificamente a justificação e a morte de Jesus.

Gostaríamos de salientar que não concordamos com as posições atuais do Pr. Victorincluindo suas posições teológicas.

Victor Azevedo é pastor da igreja Por Amor, e devido a certas falas polêmicas do jovem pastor, tem recebido diversas críticas e vem sendo acusado de pregar Heresias. Victor Azevedo diz que “somos perfeitos”, e que “Cristo comeria do fruto proibido”. Para muitos ouvidos receosos, isso soa dizer que somos a imagem da total perfeição enquanto Cristo é imperfeito. Além disso, ele afirma em outra ministração que se sente “tão justo”, que na presença de Deus, “não se vê inferior a Ele”. Tudo isso foi suficiente para que Victor Azevedo fosse classificado com pregador de heresias.

A lista de críticas e de rótulos que Victor Azevedo tem recebido, consta que ele é um pregador de “heresias”, “pregador da hiper graça“, “coach gospel“, “pregador da licenciosidade” e até mesmo “legalista”. Perceba, parece que aqueles que estão se posicionando contra o Victor, estão bailando em diversas direções diferentes. Estão tão perdidos, que não sabem se o chamam de legalista, ou “defensor da libertinagem”.

Neste texto, eu procuro mostrar que os temas que o Victor tem levantado em suas ministrações, possuem um contexto mais amplo do que as pessoas estão pensando. Pretendo demonstrar que todas essas polêmicas giram em torno de perspectivas que, outrora eram defendidas por muitos teólogos, mas que foram diminuindo ao longo do tempo. Eu agradeço a Deus, por ter trazido todas essas cartas à mesa novamente.

Victor Azevedo e o Jesus pecador?

A declaração do Victor de que Jesus comeria do fruto, parece dizer que Jesus pecaria, portanto, seria imperfeito. Por isso, muitos têm acusado Victor Azevedo de defender heresias. É exatamente isso que a igreja Por Amor tem pregado? Em nenhuma pregação, Victor diz que Jesus havia pecado em sua vida, e por isso, era pecador ou imperfeito. Na verdade, ele ensina constantemente que Cristo é perfeito e que fomos vestidos de Sua perfeição. Isso demonstra que Victor não está se referindo a vida terrena de Jesus. Então a qual momento ou evento ele está se referindo? Na pregação, ele fala sobre a representação de Jesus como o segundo Adão. Cristo, da mesma forma que o primeiro Adão, teria tomado da culpa e pecado de sua noiva. Qual momento da vida de Jesus isso teria acontecido? Entre a sua crucificação e ressurreição.

O que aconteceu nesse período? Jesus morreu apenas fisicamente? Onde Jesus foi? Ele desceu ao inferno ou foi ao céu? Nesse momento começamos a mergulhar em um tema extremamente diversivo ao longo da história da igreja: a possível morte espiritual de Jesus.

O salário do pecado é a morte espiritual, e Jesus pagou o preço do pecado. Logo, Ele morreu espiritualmente? Morrer espiritualmente é tomar do mais profundo cálice do pecado e mergulhar na mais tensa escuridão do inferno. É de fato, tomar e comer do fruto. Billy Graham diz o seguinte:

“O terrível sofrimento de Jesus Cristo foi Sua morte espiritual. Ele alcançou a questão final do pecado, compreendeu a mais profunda tristeza, quando Deus deu as costas e escondeu o rosto, de modo que clamou: ‘Meu Deus! Por que me abandonaste?”[1]

Não é muito provável que esses mesmos críticos do Victor se refiram a Billy Graham como herege. Vamos ver o que Martin Lutero tinha a dizer nesse sentido:

“E isso, sem dúvida, todos os profetas previram em espírito, a fim de que Cristo se tornasse o maior transgressor, assassino, adúltero, ladrão, rebelde e blasfemador que já existiu ou poderia estar no mundo. Pois, ele sendo sacrificado pelos pecados do mundo inteiro não é mais uma pessoa inocente e sem pecados; agora não é o Filho de Deus, nascido da Virgem Maria; mas um pecador que tem e carrega o pecado de Paulo, que era um blasfemador, um opressor e um perseguidor; de Pedro, que negou a Cristo; de Davi, que era um adúltero, um assassino, e fez com que os gentios blasfemassem o nome do Senhor; e, brevemente, que tem e carrega todos os pecados de todas as pessoas em seu corpo: não que ele mesmo os tenha cometido, por isso os recebeu, sendo cometidos ou feitos por nós, e os colocou sobre seu próprio corpo”[2]

Lutero é um herege? Com certeza você dirá que não.

A possível morte espiritual de Jesus é um tema extremamente difícil. As escrituras não dão detalhes específicos a respeito do período entre a crucificação e ressurreição de Jesus. Esse é um tema complexo e que dividiu opiniões ao longo da história da igreja. Eu acredito que esse é um dos temas em que a verdade está em uma linha tênue entre as duas perspectivas.

Para finalizar essa questão, fique com esse texto:

A chave para entender o clamor de Jesus da cruz é encontrada na carta de Paulo aos Gálatas: “Cristo nos redimiu da maldição da lei, tornando-se uma maldição para nós, pois está escrito: ‘Maldito é todo aquele que está pendurado uma árvore” (Gálatas 3:13).

Ser amaldiçoado é ser removido da presença de Deus, ser colocado fora do acampamento, ser separado de Seus benefícios. Na cruz, Jesus foi amaldiçoado. Ou seja, Ele representou a nação judaica de quebradores de aliança que foram expostos à maldição e tomou a medida completa da maldição sobre si mesmo. Como o Cordeiro de Deus, o Portador do Pecado, Ele foi separado da presença de Deus.

Na cruz, Jesus entrou na experiência do abandono em nosso favor. Deus deu as costas a Jesus e o excluiu de toda bênção, de toda guarda, de toda graça e de toda paz.

Ele é santo demais para sequer olhar para a iniquidade. O Pai deu as costas ao Filho, amaldiçoando-o até a cova do inferno enquanto Ele estava pendurado na cruz. Aqui estava a “descida ao Filho do inferno”. Aqui a fúria de Deus se enfureceu contra ele. Seu grito era o grito dos condenados. Para nós.[3]

Curiosamente, isso veio de um calvinista conhecido como R.C Sproul. Seria ele, como o Victor Azevedo, um pregador de heresias? Se Victor Azevedo defende heresias, então todos esses homens também defendem?

 

Eu sou tão justo assim?

Somos tão justos assim? É esse o questionamento que as declarações ousadas do Victor, causaram em seus ouvintes. Dizer que somos perfeitos e justos a ponto de estarmos no mesmo patamar de Deus, vai de encontro a toda nossa visão cristã a respeito da nossa natureza e identidade. Acreditamos que nossa identidade está chafurdada em uma pecaminosidade dissoluta ao ponto de sermos considerados vermes. Qualquer pregação que ouse nos colocar em um certo patamar de justiça parece ir contra toda nossa experiência diária de pecado. Como podemos ser considerados justos? A partir disso, classificamos as falas do jovem pastor como heresias perigosas.

Falar de cristãos justos é falar sobre justificação. Os que concordam com o Victor, estão defendendo que somos justos porque fomos justificados. É nesse ponto que todo o debate se instala.

O que é justificação? Para os críticos do Victor, justificação é o ato de Deus perdoar os pecados do homem e declará-lo inocente. Ou seja, é um ato forense. Para eles, a justificação não é Deus tornando o homem justo em seu ser, mas o declarando como tal, inocentando-o de seus atos de pecado. Portanto, não somos verdadeiramente justos, mas justificados. A nossa justiça é meramente legal, uma justificação forense onde os nossos pecados são perdoados. Isso está certo? O jovem pastor diz que não, e eu concordo com ele.

A justificação possui um aspecto forense, mas a Bíblia vai um passo além ao descrever esse evento. Na conversão, não ocorreu apenas uma justificação forense, mas também uma justificação espiritual.

A justificação espiritual descreve o que geralmente é considerado como “regeneração”, mas enfatiza a qualidade correta desse novo nascimento. O teólogo L. Berkhof definiu regeneração como “aquele ato de Deus pelo qual o princípio da nova vida é implantado no homem, e a disposição governante da alma é santificada”.[4]

No ato de fé ocorreram grandes mudanças em nosso ser. Cristo não somente morreu pelos nossos pecados, nós também morremos com Ele (Romanos 6:4-5). Fomos crucificados com Cristo, portanto, nosso velho homem está totalmente morto (6:6). Assim como Cristo morreu de uma vez por todas (Hebreus 9:28), e nós morremos com Ele, nosso velho homem também morreu para sempre. Nós não somente fomos crucificados com Cristo, também ressuscitamos com Ele e estamos assentados ao seu lado em regiões celestiais (Efésios 2:6). Quando ressuscitamos com Cristo, recebemos uma nova vida, um novo espírito, nascemos de novo (João 3:3). Não somos mais o velho homem que éramos antes de Cristo. Agora somos novos em espírito. Nós estamos assentados ao seu lado, não um degrau abaixo.

Tendo em mente esse panorama, passamos a entender que o Victor Azevedo defende uma justificação espiritual. O aspecto espiritual da justificação, é que o novo espírito do crente tem uma natureza justa: “o novo homem … foi criado segundo Deus, em verdadeira justiça e santidade” (Efésios 4:24). Segundo quem? Deus.

Jesus disse que a nossa justiça deveria sobrepujar a dos fariseus, ela deveria ser uma justiça perfeita, exatamente como a perfeição de Deus (Mateus 5:20, 48). Os críticos do Victor Azevedo usam esses textos para martelar cristãos até a “pura santidade”. No entanto, quando o jovem pregador diz que já recebemos essa justiça perfeita, ele se torna um alvo de fogo e ira religiosa. Não foi Cristo que disse que só chegaríamos ao céu se tivéssemos a mesma justiça que Deus? Pois é, nós a recebemos como um presente: “Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo” (Romanos 5:17).

Somos justos como Deus (Efésios 4:24). Agora “somos a justiça de Deus em Cristo” (2 Coríntios 5:21). Como o Victor Azevedo sempre prega, não é pelas nossas obras ou esforços, mas pela graça! Nosso espírito foi criado em Cristo Jesus (Efésios 2:10) como um espírito de justiça e santidade de Deus (Efésios 4:24). Nessa nossa correlação com Cristo, temos parte de sua completa justiça em nosso espírito. Somos um com Ele em espírito (1 Coríntios 6:17). Por acaso Deus se une a um espírito que possua algum resquício de pecaminosidade? Nosso espírito possui a mesma justiça que Deus.

O renomado teólogo T.F. Torrance pensa o mesmo:

“Quando a doutrina protestante da justificação é formulada apenas em termos de imputação forense de justiça ou de não imputação de pecados de maneira a evitar dizer que justificar é “tornar justo “… a justificação é vazia e irreal, apenas uma transação judicial, a menos que a doutrina da justificação tenha em seu coração uma relação de união real com Cristo. Além de tal união com Ele pelo poder de Seu Espírito, Cristo permanece, por assim dizer, inerte ou ocioso. Nós exigimos uma relação ativa com Cristo como nossa justiça, uma participação ativa e uma participação real em Sua justiça. Isso é possível apenas através da ressurreição; – quando abordamos a justificação sob essa luz, vemos que é um evento criativo no qual nossa regeneração ou renovação já está incluída nela”.[5]

No dia do julgamento, o requisito pelo qual todos serão julgados será a justiça. João nos diz o seguinte: “Por isso, o amor é aperfeiçoado para conosco, para que possamos ter confiança no Dia do Julgamento, porque, como ele é, também somos nós neste mundo” (1 João 4:17). Não temos uma justiça inferior a de Deus, mas igual a Ele.

A palavra grega usada para “é” aqui é ἐστί (esti) e está na forma verbal indicativa atual. Significa que, como Cristo está continuamente, agora em Sua glória, da mesma forma nós estamos.

Nossas ações ainda não são totalmente justas, mas nossa identidade não está mais baseada em nossas ações, ela está fundamentada na nossa união com Cristo. Somente quando tomamos consciência dessa identidade ontológica que nossos comportamentos são transformados.

Para finalizar esse tema leia essa citação:

“Deus chamou os homens de deuses que são divinizados por Sua graça, não nascidos de Sua substância.” [6]

Quem disso isso? Victor Azevedo? Agostinho.

Obviamente essa frase é estranha. Todavia, porque não usamos a mesma medida para todos?

Uma palavra final

Esse texto é muito importante para todo esse debate. Como temos visto, Victor tem levantadoquestões que muitos de nossos honrosos irmãos defendem ou defenderam durante a história da Igreja. São temas complexos, mas Victor foi ousado em expor tudo isso. Eu particularmente não concordo com a perspectiva de que Jesus tenha definitivamente morrido espiritualmente. No entanto, como demonstrei, esse é um tema muito debatido e com poucas informações, por isso, precisamos ter respeito pelos nossos irmãos que possuem ideias divergentes nessas questões tão ásperas. Ou seja, não é porque o Victor Azevedo defende isso, que ele é um pregador de “heresias”.

Na segunda parte desse texto, pretendo dar minhas palavras finais sobre todas essas discussões a respeito do Victor Azevedo. Quero mostrar mais de todo o panorama desse debate. No próximo texto falaremos sobre a teologia da Vida Trocada nas pregações do Victor. Ele não prega a mudança pelo esforço próprio, ele prega sobre uma troca, sobre uma Vida Trocada. Cristo tomou meu pecado e eu recebi Sua Justiça. Que maravilhosa troca! Esse é o Evangelho!

Leia a segunda parte. (Victor Azevedo, heresias? Parte 2)

Bibliografia:

[1]https://billygraham.org/answer/did-god-really-forsake-jesus-when-he-was-dying-on-the-cross/

[2]http://biblehub.com/nasb/galatians/3-13.htm

[3]https://books.google.com.br/books?id=41ul99MU2JgC&pg=PA32&lpg=PA32&dq=treasuring+redemption%27s+price+r+c+sproul&source=bl&ots=TsNQiHGQtq&sig=5v_eAwXTA2hZzPZOAyUxdGjKIiI&hl=en&sa=X&redir_esc=y#v=onepage&q=treasuring%20redemption’s%20price%20r%20c%20sproul&f=false

[4] L. Berkhof, Teologia Sistemática, (Eerdmans, 1939), p.469

[5] Torrance, Thomas F. -Espaço, Tempo e Ressurreição

[6]Agostinho, Exposição dos Salmos.. Salmo 50: 2. Série: Uma Biblioteca Selecionada dos Padres Nicenos e Pós-Nicenos da Igreja Cristã. Primeira série, vol. VIII 1983 ed., Pág. 178

Eliezer Oliveira
Eliezer Oliveira

Tenho 25 anos e sou diretor do Blog Vida Trocada, autor dos livros E Ele nos tornou Santos, Nada Além do Sangue (Livro Publicado) e Hiper Graça: O Que Realmente Defendemos (Livro Publicado). Também sou coautor do livro Interpretando a Escritura. Sou professor do curso Universidade da Graça, Vida na Graça e Teologia com Graça, e também atuo como Escritor Fantasma para alguns ministérios. Atualmente estou cursando Teologia (ESTÁCIO), sou casado com uma escritora maravilhosa, amante da leitura e de um bom café.

22 comentários

  1. Evangelho verdadeiro! Sempre provocando a ira religiosa! Parabéns pelo texto! Clareza e direcionamento do Espírito Santo! Glóriaaaaa a Deus por jovens ousados! Toda vez que abrimos a boca para propor reflexão mais profunda, enfrentamos as mesmas barreiras, acusações e rotulações…tentativas medíocres de denegrir pessoas por falta de argumento bíblico!
    Amo teus textos!

  2. Graça e paz meu jovem, só vou escrever algo bem serio, se alguém precisa se esforçar para explicar algo, é porque não é claro, pense nisso.

    • Ao meu ver, Cristo foi muito claro em suas palavras, e Deus também em seus mandamentos… Eu acho que quando as pessoas querem achar divergências ou dúbios entendimentos sobre a palavras, só querem que ela se adeque ao seu estilo de vida ou ao seu pecado…

  3. Infelizmente as citações estão fora de suas intenções originárias e nao atestam o tema a que foram inseridas.
    Não conhecia o Vitor, mas ouvi vários comentários e decidir me inteirar, assim visitando este site. Pelo texto de defesa que li aqui, confirmou o que incendeia as redes sobre a heresias desse , talvez bem intencionado , mas carecido de bons fundamentos para suas afirmações.

  4. Sinceramente acredita que pode ensinar homens que dedicaram mais tempo em estudos e servindo ao SENHOR do que eu ou você vivemos? Assisti o ao vídeo de uma hora do outro jovem (quase um menino) Victor Azevedo. Quis entender o contexto intelectual dele para suas toscas afirmações. Conclusão, aquele menino nem sabe o que escreve e é seguido por outros meninos espirituais que não vivem o Evangelho, apenas teclam sobre o mundo gospel. Por favor, entrem em seus quartos e orem. Só saiam de lá quando tiverem algo que realmente seja útil para o Reino, como ir ensinar o Evangelho aos carentes ou lavar uns banheiros. O texto cheio de volteios e sem capacidade de defender algo que é errado. Essa teologia coach do jovem Azevedo e outros semelhantes engana somente aqueles que não O conhecem. Eles vão passar e entrar para a história como outros hereges que quiseram ser famosos mas não tinha sequer real capacidade de serem professores de EBD.

  5. Comparar as frases de lutero e Bili Gran que são explicadas no próprio texto da fala deles, com o que esse rapaz falaou é dar muito malabarismo no contexto. Jesus comeria do fruto, é muito diferente de dizer que Jesus comeu o fruto. Pois se ele falasse que Jesus comeu, onde nós já sabemos que ele não o fez, aí serua possível colocar a frase no mesmo peso e contexto das frases de Lutero e Billi Gran, pois isso mostraria que ele comeu no sentido figurado de ter tomado nosso lugar na cruz. Mas quando ele diz que Cristo “comeria” não cabe no mesmo contexto por vários motivos, primeiro poque ele não colocou nesse contexto que vc tenta forçadamente colocar, segundo está no contexto de faria o mesmo no lugar de adão, comeria = faria o mesmo. Terceiro, a frase se encaixa com todo o raciocinio “teológico” da pregação dele, colocando o homem igual a Cristo, ou seja, se o homem fez, Cristo faria. Vitor azevedo faz parte dos pregadores que foram profetizados por Cristo, e Isaias, onde a dureza do coração do homem ( sua arrogancia ao ponto de querer ser igual a Deus), que não aceita ser inferior a Deus. Pregadores que são enpenhados em massagear o ego das pessoas. Pregam o que o povo quer ouvir e não o que precisam. Estamos nos últimos tempos, e essa geração de pregadores não é um avivamento e sim um sinal dos últimos dias. São jovens arrogantes se auto intitulando mestres da lei e anestesiando o povo para ir ao inferno. Imagem e semelhança de Deus, não significa igual a Deus(heresia), a bíblia não ensina isso. Esse rapaz precisa estudar e muito os ensinos de Paulo. E duro acreditar que essa geração se distanciou tanto da verdade. São como cegos que não enchergam um palmo a sua frente.

    • 1. Quem sabe você tem amnésia, por isso vou citar a frase de Lutero novamente: “E isso, sem dúvida, todos os profetas previram em espírito, a fim de que Cristo se tornasse o maior transgressor, assassino, adúltero, ladrão, rebelde e blasfemador que já existiu ou poderia estar no mundo. Pois, ele sendo sacrificado pelos pecados do mundo inteiro não é mais uma pessoa inocente e sem pecados; agora não é o Filho de Deus, nascido da Virgem Maria; mas um pecador que tem e carrega o pecado de Paulo, que era um blasfemador, um opressor e um perseguidor…” Leu bem novamente? Lutero diz que Jesus era um pecador. O que a sua ORTODOXIA tem a dizer sobre isso?

      2. Pelo que vi você me acusa de tentar disfarçar as “heresias” do Victor, mas você mesmo fez um GRANDE ESFORÇO PARA MINIMIZAR as afirmações de Lutero e Billy Gharam. Eu sou sincero quanto a veracidade das afirmações do Victor, já você não consegue fazer o mesmo em relação aos dois líderes.

  6. Acho que o Victor Azevedo se expressou mal quando disse que “Cristo comeria do fruto no Éden” dpois deu a entender que ele pecaria também como Adão. Eu não vi o vídeo em que ele diz isso, mas não achei a comparação feita aqui sobre essa frase coerente com a fala de Luthero. Pra mim pareceu que o modo como Victor disse dá a entender que Cristo cairia na tentação do diabo, sendo que Ele foi tentado pelo diado e venceu! Talvez a intenção dele tenha sido querer dizer que Jesus comeria o fruto pra que nós não tomassemos a condenação do pecado, mas também não faz sentido porque ele estaria desobecendo a Deus para que nós não o desebedecê-mos, sendo que o que Cristo fez foi levar a culpa pela nossa desobediencia e não desobedecer em nosso lugar. Ou sejam, ele foi condenado inocente, foi considerado desobediente por Deus em nosso lugar MAS ELE NUNCA PRECISOU DESOBEDECER A DEUS. Eu acho que o Victor se preciptou nessa fala e precisa ter cuidado com o que fala para não gerar mais escandalo.

    • Obrigado pelo comentário mais ponderado e equilibrado. Estava em falta isso aqui.

      1. Bom, na época que escrevi esse post vi várias pregações do Victor e não estou apto a aceitar que ele defenderia que Jesus poderia pecar ou que Jesus tenha pecado. Victor sempre defendeu a perfeição de Jesus e de sua obra como os alicerces da nossa santificação e justificação.

      2. Não sei porque a frase de Victor – tratando de morte espiritual – não possa ser alinhada as afirmaçôes de Lutero, visto que Lutero claramente afirma que Cristo – ao tomar o pecado – se tornou pecador, e morreu espiritualmente. Se Victor está dizendo que Cristo pecou, e Lutero diz que Cristo é pecador, então temos dois “problemas”.

      3. Em meus estudos recentes me deparei com vertentes da teologia ortodoxa oriental (tanto da epoca medieval quanto mais recente) que defende que Jesus possuia uma NATUREZA PECAMINOSA. Com certeza esses teologos e líderes não seriam tratados como Victor foi.

      4. Isso não significa que concordo com tudo o que Victor diz. Longe disso. Na verdade, faz anos que não ouço suas pregações. Tenho me focado em outras áreas, e recentemente escrevi sobre o seu deabte com o Mocellin, onde discordo de posições do Victor.

  7. Muito forçada a defesa, cheia de falsas simetrias. Sobre o Éden, ele não fala sobre Cristo ter recebido sobre si os pecados dos outros (como afirma Lutero ele Graham), ele diz que Cristo comeria se estivesse no lugar de Adão, e ali ele imagina Cristo no princípio com Deus. Herege brabo.

    • 1 – Lutero afirma categoricamente que Jesus se tornou pecador. Se você dizer que Victor defende que Jesus pecaria, temos a mesma tese em vista. Lutero faz uma afirmação ainda mais profunda, ele afirma que Cristo se tornou O Próprio Pecado (Trabalhando 2 Coríntios 5:21).

      2 – Você pode decidir ignorar essas afirmações que citei. Porém, terá que lidar com o ónus de fazer um julgamento desigual, chamando um de herege e proclamando o outro como O Reformador.

  8. DEFENDE ELE AGOR APOS DIZER QUE A BIBLIA NAO É A PALAVRA DE DEUS. CARA, VC TA TENTANDO DEFENDER O IDEFENSÁVEL, PARA DE FICAR LUTANDO PELO ERRO DOS OUTROS CARA, ELE POR SÍ SÓ TEM QUE RECONHECER SEUS ERROS, PARE DE SE QUEIMAR POR CAUSA DESSE CARA. SE VC TROUXESSE UM TEXTO FALANDO SOBRE NAO JULGAR E ETC. ATÉ ENTENDERIA, MAS NAO TENTE DEFENDER AS HERESIAS QUE ELE FALOU

    • 1. A Bíblia não é a Palavra de Deus. A Bíblia diz QUEM é a Palavra de Deus: No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. (João 1:1)

      2. Eu estou tentando defender o indefensável ou é você que está fugindo da verdade com medo da sua tradição religiosa?

      3. Tire o dedo do caps lock, parece que você está gritando.

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